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África

Amnistia Internacional denuncia violações no Sudão do Sul

A Amnistia Internacional alertou para a violência de milhares de mulheres, meninas e homens desde o início da guerra no Sudão do Sul, em 2013. A ONG denuncia a impunidade de que beneficiam os autores dos actos de violência.

Campo de deslocados na região de Jebel Marra, em Janeiro de 2016.
Campo de deslocados na região de Jebel Marra, em Janeiro de 2016. UNAMID/Mohamed Almahady
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A Organização Não-Governamental de defesa dos direitos humanos divulgou hoje um novo relatório no qual descreve sofrimento vivido pelas vítimas.

A Amnistia Internacional denuncia a natureza étnica e a política de uso de violência apelando ao fim dos ataques.

Esta equipa esteve reunida com cerca de 170 vítimas de violência, entre as quais se encontravam cerca de 20 homens, que relataram crimes sexuais premeditados e cometidos em grande escala.

Em Agosto de 2016, Sukeji foi violada, diante dos dois filhos, por três soldados do exército. Desde esse dia, a mulher afirma não conseguir dormir e viver obcecada pela forma como os filhos vão olhar para ela quando crescerem.

Um mês depois, Nyangai viveu a mesma situação, diz ter perdido a fé. Outras mulheres foram assassinadas ou mutiladas depois de terem sido violadas.

O relatório intitulado "não permaneças em silêncio" foi coordenado por investigadores da Amnistia Internacional e defensores dos direitos humanos do Sudão do Sul das várias facções do conflito.

Segundo o estudo, a maior parte das vítimas terão sido escolhidas devido à etnia, e por razões políticas, tanto do lado do Presidente Salva Kirr, um dinka, como pelo rival nuer Riek Machar.

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