Missão da ONU na RCA quer diálogo após útimos ataques
Na República centro-africana, a situação era hoje relativamente calma em Bangassou, no sul, onde milícias cristãs atacaram a semana passada muçulmanos. Em contrapartida, há uma certa tensao em Bria, no leste do país, com a missão da ONU a apelar ao diálogo.
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A situação continua tensa na cidade de Bria, no leste da República centro-africana, onde houve confrontos a semana passada entre milícias cristãs e a comunidade muçulmana e entre os próprios muçulmanos.
Confrontos que atigiram igualmente a cidade de Bangassou, no sul do país, fazendo mais de 100 mortos com ataques também contra a missão da ONU, MINUSCA, para além de confrontos entre as duas comunidades religiosas.
Efectivamente, houve cenas de violência contra capacetes azuis na RCA envolvendo comunidades cristãs e muçulmanas com a morte de civis e de um capacete azul marroquino, da MINUSCA.
Confrontos e mortos tendo de permeio uma situação extremamente grave de refugiados e deslocados na cidade de Bria, onde falta quase tudo, pelo que a ONU já lançou um apelo à ajuda humanitária.
São milhares de pessoas nomeadamente refugiados e deslocados que se juntam nas proximidades do acampamento da MINUSCA, à procura de protecção e ajuda alimentar.
O porta-voz da MINUSCA, na RCA, o caboverdiano, Vladimir Monteiro, em entrevista à RFI, confirma estas duas vertentes de uma certa acalmia em Bangassou e de tensão em Bria, sublinhando que a ONU, se tem encontrado com todas as partes e apelando ao diálogo.
Vladimir Monteiro, Porta-voz da MINUSCA na RCA
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