Marrocos e outros países abandonam a IV Cimeira Africo - Árabe
Marrocos e outros países árabes abandonaram a IV Cimeira Afro Árabe, que decorre actualmente em Malabo, capital da Guiné Equatorial, em protesto contra a presença duma delegação da Frente Polisário. A decisão destes países de « bater com a porta » foi duramente criticado pelos "media" que cobrem esta cimeira em directo.
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"A delegação marroquina tomou esta decisão para protestar contra a presença do emblema duma entidade fantoche nas salas de reunião da cimeira", explicou o Ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação“, Salaheddine Mezouar.
Na origem desta tomada de posição, o antigo diferendo entre Marrocos e Espanha, facto de Marrocos considerar o Sahara Ocidental - que controla - como uma parte do seu território, enquanto a Frente Polisário milita pela independência da antiga colónia espenhola, e reclama um referendo sobre uma possivel auto-determinação.
Marrocos é um dos países que mais investe em África, e a sua decisão de partir desta cimeira de cooperação entre o Continete e vários paises africanos já era sufiviente para criar um certo mal - estar. Mas outros países se lhe juntaram : Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Qatar, Sultanato de Omão, Jordânia, e Iémen, assim como a Somália.
A decisão de Marrocos de « bater com a porta » foi vivamente criticado pelos 'media presentes, e nomeadamente pelo canal de televisão Africa 24, um 'media' próximo do governo da Guiné Equatorial, que cobre o acontecimento em directo.
Para Raúl Braga Pires, Investigador do Centro de Investigação e Análise da Academia Militar, em Lisboa, não era de esperar outra coisa da representação marroquina, diante da mais pequena representação ou delegação da RASD ( República Árabe Saharaui Democrática. (RASD). Oiça aqui :
Análise de Raúl Braga Pires quanto à Cimeira Áfro-Arabe
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