Valls em África para reforçar imagem de estadista?
Manuel Valls iniciou esta sexta-feira um visita de quatro dias que o vai levar a três países africanos: Togo, Gana e Costa do Marfim. O primeiro-ministro francês, que aparece cada vez mais como um possível substituto no caso de François Hollande falhar a presidencial de 2017, quer aproveitar para dar a sua visão das relações franco-africanas.
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Desde a chegada a Matignon em 2014, Manuel Valls multiplicou as deslocações a África: Tchad, Níger, Mali, Burkina Faso e agora Togo, Gana e Costa do Marfim.
O chefe do executivo reivindica um interesse pessoal pelo continente africano. O seu avô viveu na Serra Leoa e foi nesse país que fundou a família. Enquanto ocupou o cargo de presidente de Câmara em Evry, Valls reforçou os laços com várias cidades africanas através da geminação. E desde esse tempo um dos seus próximos colaboradores é o mauritaniano Ibhrahima Diawadoh N'Jim.
Périplo africano
Este périplo africano vai levar Manuel Valls a Lome, Accra e Abidjan e oferece ao actual primeiro-ministro uma nova ocasião para defender a sua visão sobre África como o continente do futuro. Uma visão positiva e contrária à daqueles que, em França, consideram o continente com um risco migratório devido a uma acentuada e galopante demografia.
Valls o substituto
Alguns analistas afirmam que o primeiro-ministro francês, que aparece cada vez mais como um possível substituto no caso de François Hollande falhar a presidencial de 2017, quer aproveitar este périplo para dar a sua visão das relações franco-africanas.
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