RCA: França põe termo à Operação Sangaris
Deve chegar oficialmente ao fim na segunda feira a missão militar francesa Sangaris na República centro-africana. Paris deve, porém, conservar uma força de reacção rápida nesta sua antiga colónia.
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São cerca de 350 militares franceses com drones de observação que se vão manter na RCA, incluindo uma centena no seio das forças da ONU.
A operação Sangaris, começada em Dezembro de 2013, chegou a atingir mais de 2 000 homens no auge da crise.
Tratava-se de por cobro ao caos e à violência em que mergulhara o país após o presidente François Bozizé ter sido derrubado por uma rebelião essencialmente muçulmana, a Seleka.
Um movimento que provocara o aparecimento das milícias maioritariamente cristãs anti-balaka.
A intervenção francesa, e posteriormente da ONU, conseguiu reduzir os massacres, mas sem garantir totalmente a segurança e a estabilidade de um dos países mais pobres do mundo.
O ministro francês da defesa Jean-Yves Le Drian desloca-se a Bangui este fim de semana para assinalar o fim da força Sangaris.
O chefe da diplomacia, Jean Marc Ayrault, alega ser legítimo que a ONU assuma agora o dossier, alegando que a França não abandona a RCA.
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