Oposição mantém marcha para acolher Ban Ki Moon
O colectivo de partidos da oposição democrática na Guiné-Bissau mantém a sua marcha que deve coincidir com a vinda ao país do secretário-geral da ONU. E isto não obstante o primeiro-ministro ter afirmado que tal iniciativa poderia por em causa as ajudas da ONU.
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A deslocação de Ban Ki Moon à Guiné-Bissau continua sem data marcada e poderia ocorrer talvez só em 2012.
O coletivo de partidos da oposição democrática tem estado a denunciar há largos meses a esta parte o alegado envolvimento do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, nos assassínios políticos de 2012.
Na altura foram assassinados nomeadamente o antigo presidente "Nino" Vieira, o chefe de Estado maior general das forças armadas, Tagmé Na Wai, e os dois deputados, Hélder Proença e Baciro Dabó.
Este colectivo apela a que justiça seja feita como previsto na resolução 1949 de 2010 do Conselho de Segurança da ONU.
Fernando Vaz, porta-voz do colectivo dos partidos da oposição democrática da Guiné-Bissau, denuncia o "dramatismo" do primeiro-ministro guineense que acusa de estar a procurar intimidar a comunicação social.
Fernando Vaz
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