PAIGC concorda com a ida para a Guiné de uma missão de estabilização
Os militares guineenses discordam da ida para o país de uma missão de estabilização, mas subordinar-se-ão às decisões dos políticos e aceitarão as decisões tomadas pelo governo.
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Termina hoje em Bissau a cimeira de Chefes dos Estados Maiores das Forças Armadas dos paises da Comunidade Económica dos Estados da África Central, que entre outros debate a eventual ida para o país de uma missão de estabilização estrangeira, sob a égide da CEDEAO, União Africana e CPLP, defendida pelo governo e pelo partido no poder o PAIGC.
O primeiro primeiro ministro Carlos Gomes Júnior, na sua qualidade de presidente do PAIGC foi mandatado pelo partido, para recolher junto dos parceiros internacionais informações sobre o objectivo, mandato, duração e número de efectivos da futura missão.
Mussa Baldé, correspondente da RFI em Bissau
O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas guineenses, tenente-general António Indjai, principal protagonista do golpe militar de 1 de abril, afirmou que os militares guineenses não concordam com a ida para o país de uma missão de estabilização estrangeira, mas deixou no entanto claro, que se tal for a decisão do governo, os militares a acatarão.
Contrariamente à União Europeia e Estados Unidos, a CEDEAO decidiu apoiar a reforma dos sectores da defesa e segurança na Guiné-Bissau.
Rui Landim, politólogo guineense
Entrevistado por Miguel Martins, o politólogo guineense Rui Landim apoia esta medida, alertando para a urgência na resolução da crise guineense, que segundo ele, ganhou contornos insuportáveis e ultrapassa o âmbito regional.
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