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Política/Rússia

Rússia-Ucrânia: troca de prisioneiros relança esperanças de paz

A Rússia, que já tinha exprimido a sua disponibilidade em dialogar com a Ucrânia, após a eleição à presidência ucraniana de Volodymyr Zelensky, efectuou sábado uma troca de prisioneiros com a Ucrânia.Considerada histórica pela comunidade internacional a troca é tida como um primeiro passo para a paz no último país, afectado desde 2014 por um conflito armado.

O  Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky,durante a sua primeira visita oficial à  Alemanha em 18  de Junho de 2019
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky,durante a sua primeira visita oficial à Alemanha em 18 de Junho de 2019 ODD ANDERSEN / AFP
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Segundo fontes oficiais ucranianas, inicialmente a Rússia tinha recusado qualquer troca de prisioneiros que não envolvesse Vladimir Tsemakh, um especialista em defesa aérea visto como pró-Rússia.

De acordo com Moscovo,Tsemakh é uma testemunha-chave da queda do avião das Linhas Aéreas da Malásia, em 2014, quando sobrevoava o leste da Ucrânia, região assolada pela guerra civil.

Vladimir Tsemakh chegou sábado à Moscovo, no âmbito de uma troca histórica de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia.

Segundo Ivan Bakanov, chefe do SBU, serviços de informação ucranianos, sem a entrega de Tsemak,a Rússia não teria efectuado a referida troca de prisioneiros.

Bakanov alegou que a insistência de Moscovo,para que Tsemak fosse libertado, reflecte a implicação da Rússia na queda do Boeing da Malaysia Airlines.

O governo holandês, lamentou o facto de Tsemak ter sido entregue à Rússia.

Todavia o Presidente Volodymyr Zelensky sublinhou que Vladimir Tsemakh foi interrogado pelas autoridades ucranianas antes de partir para Moscovo.

Segundo o chefe de Estado ucraniano, tudo foi feito ,por parte do seu país, de modo a facilitar a troca de prisioneiros.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Jean-Yves Le Drian, declarou através de um comunicado que o gesto ocorrido sábado, demonstra a vontade da Rússia e da Ucrânia em reatar o diálogo.

Le Drian, realçou que a França, conjuntamentre com a Alemanha, está pronta para apoiar, nas próximas semanas, os esforços conducentes à paz na Ucrânia.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump congratulou a Rússia e a Ucrânia pela troca de prisioneiros, afirmando que é talvez um passo gigante para a paz.

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