Macron revelou temas do G7
A França dirige actualmente o G7, grupo das maiores potências industriais do mundo. Uma cimeira deste fórum arranca já em Biarritz, sudoeste do país, neste sábado pelo que há instantes o chefe de Estado, Emmanuel Macron, falou à imprensa aqui em Paris sobre os temas que vão marcar o encontro.
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É pertinente que a Rússia reintegre o grupo, que se voltaria a reunir no formato G8, admitiu Emmanuel Macron, reagindo à proposta da véspera do seu homólogo americano, Donald Trump, nesse sentido.
Mas com a condição prévia de se encontrar uma solução com a Ucrânia, explicou o presidente francês.
De lembar que a Rússia, após a anexação da Crimeia em 2014, foi suspensa do bloco.
Ao receber nesta segunda-feira em Brégançon, sul de França, o seu homólogo russo, Vladimir Putin, Macron tinha proposto nas próximas semanas uma cimeira entre a França, mais a Rússia, a Ucrânia e a Alemanha, um encontro no chamado formato "Normandia".
Sobre o Irão o anfitrião do G7 promete falar ainda antes da reunião com as autoridades de Teerão, já que o caso iraniano é um pomo de discórdia no seio do grupo.
Sobre os ataques do exército sírio contra Idlib Macron alega que o fórum não pode ficar calado e terá que enviar uma mensagem humanitária clara.
Emmanuel Macron e os dossiers da reunião do G7 de Biarritz
O presidente francês, no que diz respeito ao Brexit, alega esperar por clarificações do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, com o qual se avista nesta quinta-feira em Paris insistindo, mesmo em caso de saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo, na necessidade de se preservar a liberdade de circulação de pessoas.
Um Brexit duro para Londres não poderia ser compensado, segundo Macron, por uma aproximação com Washington onde o Reino Unido seria o "parceiro júnior" dos americanos.
Macron reagiu também às críticas contra a França das grandes empresas da área digital, como as americanas Google ou Apple, a propósito da chamada taxa GAFA, que se tratariam de grupos com"um estatuto de paraíso fiscal permanente", rematou o presidente francês.
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