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Política/Coreia do Norte

Coreia do Norte:encontro entre Trump e Jong-Un em Panmunjom

Donald Trump tornou-se o primeiro Presidente dos Estados Unidos a penetrar em território da Coreia do Norte, desde o sangrento conflito, ocorrido de 1950 à 1953 na península coreana, entre o norte e o sul da Coreia e cujo fim oficial não foi declarado até a data. Trump, que manifestou o seu desejo de encontrar o líder norte-coreano Kim Jong Un durante a sua participação do G20 de Osaka, atravessou a pé, neste domingo em Panmunjom, a fronteira que separa as duas Coreias, para um aperto de mão simbólico com Jong-Un.

O Presidente dos Estado Unidos Donald Trump e o líder norte-coreano, de costas em Panmunjom,na zona que separa a fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.  30 de Junho de 2019
O Presidente dos Estado Unidos Donald Trump e o líder norte-coreano, de costas em Panmunjom,na zona que separa a fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. 30 de Junho de 2019 REUTERS/Kevin Lamarque
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Segundo os analistas, ao entrar em território norte-coreano à convite de Kim Jong-Un para um aperto de mão simbólico, Donald Trump escreveu no dia 30 de Junho de 2019 uma página de história.

Nunca um Presidente americano em exercício tinha pisado o solo da Coreia do Norte. Os Estados Unidos tinha lutado contra a Coreia do Norte na chamada guerra da Coreia entre 1950 e 1953. As sangrentas hostilidades militares, foram concluídas por um armstício, mas até a data não assinado um tratado de paz entre as duas Coreias.

O aperto de mão simbólico, entre Kim Jong-Un e Donald Trump, teve lugar na emblemática aldeia de Panmunjom, onde foi assinado o armstício da guerra da Coreia em 27 de Julho de 1953.

Donald Trump ,cujo encontro com Kim Jong-Un, em território norte-coreano, durou um pouco mais de uma hora, afirmou que ele não tinha preparado seja o que for, no que toca à sua entrada na Coreia do Norte.

Ele perguntou apenas a Kim Jong-Un se podia entrar o seu país, ao que o líder norte-coreano aquiesceu, respondendo que para ele era uma honra. Trump efectuou, sózinho, o percurso a pé através da DMZ ( Zona Desmilitarizada ) entre as duas Coreias e foi acolhido por Kim Jong-Un que o esperava do lado norte-coreano.

Sublinhe-se que os americanos não são autorizados, pelo seu governo, a visitar a Coreia do Norte.

O pedido de encontro com Kim Jong-Un, foi formulado no sábado por Donald Trump, através da rede social Twitter. Depois da resposta positiva das autoridades norte-coreanas, a Coreia do Sul confirmou oficialmente a possibilidade do encontro, três horas antes do acto.

Um alto dirigente norte-coreano considerou, sob anonimato, que o convite imprevisto, de Donald Trump para o encontro com Kim Joing-Un, era interessante.

Foi o terceiro encontro entre Kim Jong-Un e Donald Trump, depois de Singapura e Hanói.

Os Estados Unidos desejam concluir com a Coreia do Norte um acordo para a desnuclearização da Península coreana, designadamente através da redução do arsenal estratégico norte-coreano.

As autoridades de Pyongyang pedem o fim das sanções internacionais contra o seu país, bem como a desclunearização global da Península coreana,incluindo os armamentos norte-americanos estacionados na Coreia do Sul.

Depois do fracasso da cimeira de Hanói entre Kim Jong-Un e Donald Trump, imputado ao conselheiro para a segurança nacional americano John Bolton, a Coreia do Norte solicitou aos Estados Unidos a retoma das negociações entre os dois países, sem ter recebido uma resposta formal de Washington.

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