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Economia/China

Contra-ofensiva chinesa na guerra comercial com Estados Unidos

Nova etapa na escalada da guerra comercial entre Washington e Pequim. Depois de ter suportado a pressão constante da Administração Trump, Pequim enceta agora a sua contra-ofensiva. A China imputa aos Estados Unidos a responsabilidade do fracasso das negociações entre os dois países. As autoridades chinesas acusam as suas homólogas americanas de acrescentar sistemáticamente novas exigências De acordo com Pequim, as acusações de Washington segundo as quais a China passa o tempo a recuar,no âmbito das negociações comerciais, não têm fundamento.

O Presidente  da China, Xi Jinping. Pequim .26 de Abril  de 2019
O Presidente da China, Xi Jinping. Pequim .26 de Abril de 2019 REUTERS
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A História provou que toda e qualquer tentativa para forçar um acordo, através de tácticas como calúnias, preconceitos, e do máximo de pressão, apenas contribui para degradar uma relação de cooperação.

Eis como a China qualifica a postura americana nas actuais negociações destinadas à conclusão de um acordo comercial entre Pequim e Washington.

Esta contra-ofensiva de Pequim na guerra comercial encetada por Washington, é uma nova etapa na escalada entre as duas principais economias do mundo, que assusta os mercados financeiros e provoca receios no que toca às consequências para a economia global.

O impasse das negociações tem-se caracterizado nas últimas semanas pelo aumento das tarifas alfandegárias americanas sobre os produtos importados da China, bem como a exclusão da firma de telecomunicações chinesa Huawei do mercado dos Estados Unidos, por alegadas razões de segurança.

A publicação do relatório chinês sobre o fracasso das negociações com os norte-americanos, ocorre um dia depois da China ter aplicado o aumento das suas tarifas alfandegárias, de 5 a 25% sobre produtos dos Estados Unidos, de um montante de 60 mil milhões de dólares,como retaliação por Washington ter aumentado as taxas aduaneiras de 25 %, para mercadorias importadas da China, num valor de 200 mil milhões de dólares.

A China acusa os Estados Unidos do fracasso das negociações entre os dois países, que tinham retomado no mês de Maio, após um acordo substancial.

Segundo os analistas dente por dente e olho por olho tem caracterizado a batalha das taxas aduaneiras entre Washington e Pequim, que encetam agora uma nova fase da sua guerra comercial.

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