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Política/Senegal

Eleições no Senegal com Macky Sall favorito

Mais de 6,6 milhões de senegaleses são hoje chamados às urnas para escolher o Presidente do país para os próximos cinco anos, com o actual chefe de Estado, Macky Sall, a partir como favorito na corrida eleitoral. Além de Macky Sall, quatro candidatos da oposição vão disputar a liderança daquele país da África Ocidental com 15,8 milhões de habitantes e que nunca foi palco de um golpe de Estado. Senegaleses elegem um novo Presidente. Macky Sall, no poder desde 2012, tem quatro opositores na corrida ,o menor número de candidatos numa eleição presidencial no país desde 1988.

O  Presidente  cessante, Macky Sall, quando  votava para  a  eleição presidencial  no  dia  24 de Fevereiro de 2019.
O Presidente cessante, Macky Sall, quando votava para a eleição presidencial no dia 24 de Fevereiro de 2019. Photo: Seyllou/AFP
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Os senegaleses foram neste domingo às urnas para eleger o presidente do primeiro quinquénio, uma vez que após a reforma constitucional de 2016 o mandato presidencial foi reduzido de sete para cino anos.

Para além do presidente cessante, Macky Sall, a eleição era disputada igualmente pelo antigo primeiro-ministro Idrissa Seck, por Madicke Niang , ex-ministro dos negócios estrangeiros e do Partido Democrático Senegalês,por Ousmane Sonko inspector de finanças e deputado, bem como por Issa Sall, um professor universitário e empresário conservador, candidato pelo Partido da Unidade e da Reunião.

Os grandes ausentes da corrida à presidência senegalesa são o ex-edil de Dakar, Khalifa Sall e Karim Wade , antigo ministro e filho do ex-presidente Abdoulaye Wade.

As candidaturas de Sall e de Wade foram rejeitadas pelo Conselho Constitucional,após a sua condenação por corrupção, respectivamente a cinco e seis anos de prisão. Ambos afirmaram que a condenação visava afastá-los da eleição presidencial.

Sem Khakifa Sall e Karim Wade, Macky Sall é tido como grande favorito da eleição presidencial senegalesa.

6,7milhões de pessoas, dos 15,8 milhões habitantes do país ,constavam nas listas eleitorais.

Para assegurar a vitória na primeira volta, cada candidato tem que ultrapassar a taxa dos 50% de sufrágios.

A segurança do escrutínio foi mantida por oito mil polícias, e cinco mil observadores, dos quais 900 estrangeiros, estiveram presentes nas mesas de voto.

Embora recentemente tenham-se registado confrontos entre adeptos de partidos rivais, que resultaram na morte de duas pessoas em Tambacounda 420 kms a leste de Dakar, o escrutínio de domingo decorreu na normalidade.

No passado, as campanhas eleitorais senegalesas foram marcadas por acusações de corrupção, desinformação e às vezes pela violência.

O Senegal que se tornou independente da França em 4 de Abril de 1960, nunca foi objecto de um um golpe de Estado e as transições políticas, em 2000 e 2012 ocorreram de maneira pacífica.

Na eventualidade de nenhum dos candidatos obter mais de 50% dos votos, uma segundo escrutíinio terá lugar no dia 24 de Março. Tudo dependerá da data de proclamação dos resultados da primeira volta.

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