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Política/França

França: Macron reúne gabinete de crise

Após a jornada de mobilização nacional dos coletes amarelos, no sábado, marcada por graves incidentes em Paris, o Presidente Emmanuel Macron reuniu neste domingo um gabinete de crise para avaliar a actual vaga de descontentamento social em França. Macron visitou os lugares onde ocorreram os distúrbios na capital francesa e acusou o movimento dos 'coletes amarelos' de querer mergulhar o país no caos. A oposição, por seu lado, aconselhou o chefe de Estado francês a procurar uma solução política a actual crise.

Imeditamente após o seuregresso de Buenos Aires, o Presidente Macron deslocou-se aos Champs-Elysées(Campos  Elísios) em Paris para inteirar-se  sobre os danos ocorridos durante as  manifestações dos coletes  amarelos no dia 1 de Dezembro. 02 12 2018
Imeditamente após o seuregresso de Buenos Aires, o Presidente Macron deslocou-se aos Champs-Elysées(Campos Elísios) em Paris para inteirar-se sobre os danos ocorridos durante as manifestações dos coletes amarelos no dia 1 de Dezembro. 02 12 2018 Geoffroy VAN DER HASSELT / AFP
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Regressado da cimeira do G20, na Argentina, o Presidente Emmanuel Mcaron reuniu domingo um gabinete de crise, no qual participaram o Primeiro-ministro Edouard Philippe, o ministro do interior Christophe Castaner, o secretário de Estado da administração interna Laurent Nuñez, assim como o ministro da Ecologia, François Rugy.

A reunião tinha como objectivo tirar as consequências da jornada de sábado, caracterizada por actos insurrecionais em vários bairros nobres de Paris.

Emmanuel Macron que visitou na manhã de domingo as artérias da capital francesa afectadas pelo distúrbios, ocorridos durante a mobilização dos coletes amarelos, acusou o movimento, que reclama ao governo uma outra política económica, de querer mergulhar a França no caos.

O Presidente do Senado, Gérard Larcher, na oposição de direita, exortou o governo a dar uma resposta política a actual crise.

Emmanuel Macron reconheceu que o descontentamento social, em França, é legítimo, mas que o governo tem que reagir perante o vandalismo.

Como resposta, os coletes amarelos, que não têm um líder, acusaram o governo de tratá-los com desprezo e de ser intransigente.

Stanlislas Guérini, ex-socialista convertido ao macronismo e agora chefe do partido governamental La République en Marche, afirmou que o erro do executivo foi o de ter ignorado a realidade dos franceses.

Todavia, o porta-voz do governo, Benjamin Griveaux reiterou domingo que o executivo francês não mudará de política.

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