França: Macron firme após violência de 1 de Maio
O chefe de Estado francês, actualmente em deslocação à Austrália, reagiu à violência que manchou as manifestações tradicionais do dia do trabalhador ontem em Paris, com mais de uma centena de pessoas detidas pela polícia pela vandalização de estabelecimentos comerciais e agressões contra as forças da ordem.
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"O dia 1 de Maio é um dia internacional que defende o trabalho, uma jornada adquirida graças a uma grande luta no século XIX.
É o dia dos trabalhadores, não o dos vândalos.
Condenei esta noite com determinação o ocorrido.
Há um primeiro-ministro e um ministro de Estado, ministro do interior, que estavam presentes no local e tomaram as decisões necessárias.
Houve registo de detenções, foram tomadas todas as medidas.
Não posso senão aqui condenar de novo com a maior firmeza o que ocorreu.
Não se trata de ter uma preocupação desmedida, mas de ter a maior das firmezas no caso.
Há um governo, há um Estado que é dirigido e que continuará a agir."
A violência de grupos de extrema esquerda manchou os desfiles dos sindicatos e trabalhadores do dia do trabalho em Paris.
Cerca de 1 200 militantes radicais, os chamados "black blocs" perturbaram o percurso das manifestações, com estabelecimentos comerciais a serem vandalizados, pedras a serem atiradas à polícia.
Pelo menos 109 pessoas foram detidas.
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