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Política /Síria

Síria: ONU deseja trégua para aliviar sofrimento de crianças

Depois do não implementada resolução do Conselho de cessar-fogo no enclave oriental de Ghouta,as Nações Unidas denunciaram o que a organização qualificou de "monstruosa indiferença" ao sofrimento de milhões de crianças que precisam de uma trégua frente à violência.A Comissão dos Direitos Humanos da ONU, pediu que sejam criadas as condições para um socorro imediato às crianças apanhados nos combates entre as forças sírias e os rebeldes.

Fumo depois de bombardeamentos no leste de Ghouta, próximo de Damasco . 10 de Março  de 2018
Fumo depois de bombardeamentos no leste de Ghouta, próximo de Damasco . 10 de Março de 2018 Sana/Handout via REUTERS
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Duas semanas depois da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, prevendo uma trégua de 30 dias na Síria, os combates prosseguem intensivamente no enclave oriental de Ghouta.

A comissária adjunta para os direitos humanos das Nações Unidas, Kate Gilmore apelou para a tomada de medidas imediatas, de forma a aliviar o sofrimento das crianças,vítimas da longa guerra na Síria.

Durante a reunião do Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos, nesta terça-feira em Genebra, Gilmore fez alusão às cerca de 125.000 crianças bloqueadas em Ghouta oriental, das quais muitas, segundo ela, sofrem de desnutrição,bem como estão profundamennte traumatizadas.

Kate Gilmore considerou que, o que acontece , é uma monstruosa indiferença ao sofrimento de crianças.

Segundo Panos Moumtzis , representante da ONU na Síria para as questões Humanitárias, o ano de 2017 foi o mais mortífero para as crianças da guerra síria. A ONU, afirmou que dois terços das 8,4 milhões de crianças sírias necessitam de ajuda humanitária.

Paralelamente, a Turquia anunciou que as suas forças e rebeldes aliados cercaram a cidade curda de Afrin, no norte da Síria, levando os analistas a recear, mais um devastador estado e sítio no conflito sírio .

A cidade de Afrin é povoada por 350.000 habitantes e  controlada pela milícia curda síria YPG( Unidades de Protecção do Povo), que as autoridades turcas acusam de ser uma extensão do PKK(Partido dos Trabalhadores do Curdistão), em luta, contra o governo de Ancara desde há varias décadas, para a autonomia dos curdos na Turquia.

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